1994. Foi quando participei do meu primeiro curso de quadrinhos realizado na Gibiteca do Centur. Cada participante teria que criar uma história de quadrinho de uma ou duas página para fazer parte do fanzine "Oficina Comix". "O Estrangeiro" foi a história que criei durante o periodo do curso. O preto e branco já eram bastante presentes em meus desenhos. Na época eu não sabia muito o que passar. Hoje, me vejo como o personagem deste quadrinho. Me sinto um estrangeiro numa terra que pouco se cria e andando de baixo de chuva a noite. Me sentindo um estrangeiro numa terra fora do eixo.
Os anos passaram, fiquei mais velho, assim como o papel que ilustra este desenho. Mas o nanquim continua como se fosse o meu sangue.
(O ESTRANGEIRO, 1994)
Os anos passaram, fiquei mais velho, assim como o papel que ilustra este desenho. Mas o nanquim continua como se fosse o meu sangue.
(O ESTRANGEIRO, 1994)
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