sábado, 20 de abril de 2013
LUA CHEIA E LUA NOVA
Caminhando no meio da floresta cinzenta
Aonde a única luz vem da lua cheia
Mas os seus olhos são da lua nova
Como um eclipse
Que observa a única luz que vem de sua alma
As pontas de seus cabelos se misturam com as pontas dos galhos das velhas arvores entre os seus olhos
Ela então grita: "Alô?"
"Alô, alô, alô...ALÔÔÔÔ"
Ecos do nada
Estou no fim do mundo.
(LUA CHEIA E LUA NOVA, 2013)
sábado, 6 de abril de 2013
VENEZA
“Veneza” foi à primeira
canção que ouvi da Euterpia. Quando a ouvi a primeira questão que me veio foi:
“De quem é essa voz?” A dona dessa voz se chama Marisa Brito.
A introdução da flauta é o
ponto de partida de uma canção que poderia ser escrita em qualquer lugar, rumo
a uma Veneza que imaginamos. Considero a letra um Road Vox onde a condutora é a
sua voz com o som a o redor.
O desenho dessa viagem é a
imagem de sua voz em preto em branco como uma nouvelle vague. Com uma rosa em
mãos. Lembra a capa disco “Violator” do Depeche Mode. A voz vai, mas a rosa
fica como o seu coração. Por que sempre volta.
Eis a letra de “Veneza”
Penso em alguma coisa
Para fazer num ano bom
Lembro de Veneza para tocar
Quero registrar as amizades
Cantorias, poesias
Discutir sob o luar
Mesmo que o verde seja falso
Que o cinza prevaleça
E que eu não pare de falar
Mesmo que a rima seja curta
E que a falta da laputa
Sempre vá me devorar
É o horizonte que me espera
Fuga que me aguarda
O tempo esmagador
(VENEZA, 2013)
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